domingo, 8 de janeiro de 2012

Sou estranha...

Estranha. Do tipo que viaja em coisas simples, e fica horas observando o nada. Do tipo que chora quando deveria rir, e ri quando deveria chorar. 
Do tipo, que não curte conversas comuns, que prefere pessoas autênticas e momentos não planejados.
Pessoas sem conteúdo me entediam. Acho ridículo "três beijinhos pra casar".
Amizade, só se for verdadeira, dispenso fingidos.
Não confundo amor com paixonite. Acredito, cabalmente, que bom dia não é eu te amo , e que foi mal não é desculpe. Só digo, se realmente pensar ou sentir isso. Não costumo falar apenas por falar. Mentir não faz parte do meu caráter. Muito menos criticar alguém pelas "costas".
Não gosto de magoar ninguém, mas, não vou mentir pra te fazer feliz.
Acho que isso faz de mim a pessoa mais estranha da terra, não é? Algumas pessoas responderiam que sim. Simplesmente pelo fato de terem se acostumado com a mentira, a superficialidade das relações, com pessoas interesseiras.
E nessas horas, me sinto feliz por ser estranha.

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